“Isso apenas mostra o quão bem você conhece a receita”, Clare se maravilha, assistindo Sue peneirar açúcar e farinha com mãos praticadas. “Eu amo um bolo que você não precisa pesar as coisas.”
O método também é uma lição de paciência e gentileza. Os ovos e o açúcar são levados até grossos e semelhantes a mousse, a farinha dobrada com um toque de luz de penas. “Você não quer bater”, explica Sue, virando a mistura repetidamente, cuidadosa para não perder o ar. O resultado são duas camadas delicadas, prontas para serem imprensadas com geléia de grãos pretos nítidos e um generoso ondulação de chantilly.
Fazer a história: de fogões a lenha a cozinhas de podcast
A sabedoria da cozinha de Sue é moldada por uma vida que abrangeu continentes e épocas. Aos 23 anos, recém -casado, ela deixou a Inglaterra para o Quênia, viajando por navio por seis semanas à medida que a crise de Suez se desenrolava. “Morávamos em uma casa que não tinha gasolina ou eletricidade”, lembra ela. “Eu tive que cozinhar em um fogão a lenha. Você teve que cortar árvores para combustível antes que pudesse começar.”
Sua jornada culinária também reflete as privações da Grã-Bretanha do pós-guerra. “Quando comecei a cozinhar logo após a guerra, os ingredientes eram muito escassos. A manteiga era tão preciosa que você não colocou tudo. Sua ração era de duas onças por pessoa por semana. A única coisa disponível era a margarina, o que era um tipo horrível de material. O azeite era vendido em químicos, não para cozinhar.”
A arte de viver e comer sozinha
Agora, morando sozinha em sua amada casa de campo, o relacionamento de Sue com a comida mudou sutilmente. “É realmente difícil quando você vive por conta própria”, ela reflete. “Isso me fez perceber o que é uma coisa social uma refeição. Você quer falar sobre a comida e se divertir, mas é apenas você mesmo comendo.” Ainda assim, ela faz questão de cozinhar uma refeição do zero na maioria das noites.
Suas prateleiras de cozinha estão alinhadas com livros de receitas bem tumultos-Jane Grigson, Elizabeth David e o Livro de culinária de Constance Spry – Todos os lembretes de uma vida passada aprendendo, experimentando e compartilhando.
Um jardim tão rico quanto suas histórias
Além da cozinha, o jardim de Sue é uma despensa viva. “Eu cultivo tomates, pepinos, feijão, alface”, diz ela, seu orgulho evidente. A videira e as peônias, ambas com mais de 50 anos, fazem parte da cabana como a porta instável. O jardim, uma vez que a paixão do marido, agora é tendida com a ajuda de um jardineiro local – “ele é jovem, então ele vai me ver”, ela brinca.
Um bolo para reunir as pessoas
À medida que a esponja esfria e a chaleira ferve, Sue monta seu bolo com o mesmo cuidado que ela mostrou a tarde toda. A geléia de groselha preta é espalhada de espessura, creme chicoteado em picos macios e as duas camadas imprensadas. “Você precisa de uma geléia bastante nítida”, diz ela, “para equilibrar o creme doce”.
A primeira fatia é recebida com prazer. “É tão leve. O bolo é delicioso. E você está certo sobre a geléia – geléia super afiada e creme doce.”
Em um mundo que prende a novidade e a velocidade, a cozinha de Sue oferece algo mais raro: a garantia de que algumas coisas – bom bolo, boa companhia e a arte de prestar atenção – nunca saem de moda.
